segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Rasgar o ventre do asfalto








tirar os sapatos
 despir o urbano
passar os olhos sem pressa
pelo transparente desafio do mar


       sentir o perfume do mato
      ouvir os sons do silêncio
       e lentamente me infiltrar na água

     ao invés de âncoras,
        lançar de volta as raízes

 onda viva onde
    anda a manhã

             em casa.


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

clareia a mente no escuro raro





bem naquela hora  passava
 uma nuvem
  e seu desleixo de brancura
    no entardecer
      passivo  da brisa
           encantava
      [me passando tanta coisa]
        tudo era tão possível
              quanto passageiro

                      [a cor da   noite que lembra a mar]