sábado, 13 de setembro de 2014

desamarrados do tempo, soltos, demorados ....




(..)venho notando que os estados de ânimo andam muito voláteis e não poderia ser diferente, já que coisas surpreendentes acontecem numa frequência nada habitual. porém, só os meus olhos conhecem os prazos tecidos na minha mente. nem tudo o que eu sonho irá se realizar, mas nem tudo irá cair por terra. sim, tenho passado por dias estranhos. dias longos. dias que se arrastam. dias que se entranham nos meus ossos como setas. agudas. noutros como num passe de mágica, os dias são refrescantes; surgem do nada para me mostrar que nem tudo é ruim. então, sorrio. fecho os olhos por segundos para ver a realidade. a minha, a nossa, tudo o que me rodeia. não ando distante, nem ausente, nem sequer presente. tenho vivido. fixo-me num calendário imaginário. preciso sempre  do sonho, dos gestos exatos da  nossa alegria...



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

tentarei o voo exato das aves idealizadas num tempo




era o entardecer
tudo estava silencioso,
a não ser por alguns
pássaros...








...não ha porque se temer a ausência
só fogem as coisas atrás das quais
não se pode correr








quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Interser






nada sei sobre
o começo
que recomeça
a cada momento





[vamos começar
a contar histórias 
sem fim?]