terça-feira, 18 de dezembro de 2012

entre sombras que se espreguiçam















vida, movimento.inquietação.
arrastando a alma.rasgando o corpo.
meu centro anda em círculos e eu corro atrás dele, 
ele foge de mim. 
zigue-zague e  sobe- desce 
desenhados em cada entrelinha do que faço. 
em cada linha na minha palma, 
em cada marca nesta pele 
que insiste em se expor 
onde quer que eu me esconda.

7 comentários:

chica disse...

Se espreguiçar é sinal de vida que recomeça um dia...Lindo dia e cheio de vigor!!beijos,chica

Néia Lambert disse...

Fina sensibilidade!

Beijos

Anajá Schmitz disse...

Lindo poema, que alma inquieta, mas feliz.
Bjos e tenha uma ótima semana.

Daiane Oliveira disse...

Acabou a labuta da escrita,
é só copiar a sua palava.
que me dita.
Adoro.

Leninha Brandão disse...

In-quietação...

Lu Lopes disse...

Alívio total!

Pensei que tinha perdido o privilégio de seu talento.

Te adoro!
Beijos

mム尺goん disse...

clarice por clarice

Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.