segunda-feira, 15 de abril de 2013

Nós e o mundo e o mistério de ambos....

Black





(..) tenho mania de caminhar em pegadas conhecidas. perdi a coragem da ignorância . confesso minha enorme dificuldade em lidar com o tempo em perspectiva que só se concretiza para mim à medida que deixo pedacinhos de pão para poder voltar aos lugares em que deixei partes de mim e aos quais desejo voltar de algum modo, mas, você sabe, as aves do céu comem os pães, e assim nunca consigo voltar quando desejo e se logro fazê-lo, este de mim deixado em algum lugar me é estranho e desconhecido.  hoje quero o que se incorporará ao que é eterno em mim.












“Muitas coisas me valem
quando Deus fica estranho
e do que é mínimo, às vezes,
vem o desejado consolo”.
Adéia Prado

[ transparente essência que  aflora a  face....aqui ]

10 comentários:

chica disse...

Adélia maravilhosa e tuas palavras sempre assim! beijos,chica e linda semana!

Jhosy Ane A.S. de Gusmão disse...

Gosto de vir aqui ler e me render as belezas que encontro por aqui! Como nesta vez.

Um beijo e uma linda semana.
Jhosy

http://meninamsicaeflor.blogspot.com.br/

Kim disse...

Caminhar sobre pegadas conhecidas é tão interessante como dar outra forma ao cordel que as duas mãos seguram. Descobrem-se coisas novas mesmo quando sabemos como será o fim.
Um beijinho, amiguita!

Mateus Medina disse...

Há que se reinventar, reinventar os caminhos, e acabaremos, invariavelmente (será?) nos encontrando, mesmo sem as migalhas...

bjos

Rovênia disse...

Querida Margoh, amei tudo! da sensibilidade de Adélia até a interpretação de Chopin! Sabe, fazemos um caminho único! Infelizmente não é possível voltar! As migalhas não vão estar lá e nem nós seríamos os mesmos! O pouco de nós que será eterno terá de bastar-se! Uma boa noite!

Lu Lopes disse...

A imagem me deixou nostálgica. Brincava disso quando era criança!

Obrigada pela memória.

Sempre saio do seu blog melhor do que entrei.

Beijos

Nina Braz disse...

Oi Margoh,
Eu tenho me arriscado bastante, sem migalhas para marcar o caminho e tenho gostado das experiências.
Beijos

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

A eterna síndrome de "João e Maria",
voltar à casa materna, pro aconchego antigo!
Vivemos o presente, com um pesinho no chão que ficou pra trás.
Sempre um lirico texto...Lindo!
Beijos!

Nilson Barcelli disse...

Eu nunca deixo migalhas... oriento-me pelo sol...
]...[
Beijo, querida amiga.

Helena disse...

AI QUE NOSTALGIA ESSA IMAGEM.....