quarta-feira, 3 de julho de 2013

É a vontade que consome o ar...





 amanheceu e mal podia enxergar as luzes reais. ela tinha medo de atravessar a ponte precária. ela nunca tinha reflexos rápidos quando acordava muito cedo, tudo dava errado. o leite transbordava na fervura, errava a medida do café, a gata não saía de seu esconderijo secreto . ela tinha receio porque se distraia nestes dias que nascem esquisitos. ela transbordava na fervura, errava a medida das palavras, tinha medo que ele não voltasse. porque o amor não tem pontes, nem escadas, é só uma estrada comprida, sem semáforos para indicar se a gente avança ou recua, enquanto a vida transborda.




9 comentários:

chica disse...

Reflexivo e lindo!beijos,chica

Samuel Balbinot disse...

Bom dia minha amiga... um daqueles dias que tudo parece não fluir..
nós temos o poder de mudar isso, de atrair ou repelir qualquer coisa..
muito bem postado pois tem pessoas que sempre veem este lado e e se afundam com os pequenos desequilibrios gerados por eles proprios.. um lindo dia bjs

" R y k @ r d o " disse...

Muito bonito

Adorei ler. Parabéns

J. C. Gomes disse...

Margoh, como está lindo seu cantinho!
Confesso que prefiro assim, é mais fácil para interagir.
Chegando aqui deparei-me com aquele poema com seu jogo de palavras e ideias maravilhoso!!!
Quanto ao texto, hoje amanheci como a gata.
Bjoks

Aninha disse...

Oiê Margoh,desculpe a demora minha linda!!!
Teu blog é tão sereno parabéns!
Desejo a vc uma quarta-feira abençoada!!!
Abraços Aninha!

Lua Singular disse...

É vero! minha linda
A vida transborda e nessa indecisão se vai ou não, perdemos muitas oportunidades na vida.
Temos que ser arrojados, se errar, recomeçar...
Lindo os seus escritos
Beijos
Lua Singular

Maria Emilia Moreira disse...

Olá Margoh!
Gosto de ler poemas que nos fazem para para pensar.Muito belo.
Um abraço.
M. Emília

Pedro Coimbra disse...

Ansiedade, saudades do futuro?
Gostei de ler.

Benno disse...

estou me sentindo assim, mas quando me sinto assim, não sei traduzir e fico assim, meio calado pois só sei dizer as coisa quando já não estou atormentado, e as palavras que eu queria dizer chegam até a germinar, mas morrem na gartanta ou antes mesmo da pena se mover antes de vingar e virar palavra de verdade; sou um poeta, se é que algum dia o fui, que ficou mudo; mas quando venho aqui eu leio um monte de coisas que queria dizer e, apesar de não ter dito, saio bem mais feliz. Beijo