tirar os sapatos
despir o urbano
passar os olhos sem pressa
pelo transparente desafio do mar
sentir o perfume do mato
ouvir os sons do silêncio
e lentamente me infiltrar na água
ao invés de âncoras,
lançar de volta as raízes
onda viva onde
anda a manhã
em casa.
9 comentários:
[o equador na prancha,
a cintura delgada
na fita métrica
e o poema
escoando pela onda
do estro
deste salmo encharcado
de lassidão fauniana]
Beijos, Margoh!
Saboreio de cá, sentindo o toque das águas...
Simplesmente lindo!
bjo Mar goh!
=)
o mar
onde meu corpo mergulha
é o mesmo
o ar deste teu dia é o mesmo que respiro
definitivamente não estamos distantes
a palavra tem este poder (e o oposto)
de aproximar
Lindo,Margoh!!bjs, tudo de bom,chica
Sentir o perfume do mato... é de que mais gosto...
Belas e abundantes metáforas, é esse seu olhar poético que ressignifica um mundo que nos parece tão óbvio, mas que aqui é sempre seminal...
Beijo!
;))
Sinto um clima de verão suave nos seus últimos versos. O mar é mesmo mágico e tem a força de levar todos os males.
Bjos!
Olhar para a foto, com o frio que se faz sentir em Macau, fez-me ficar com inveja
... procurar flor pelas ruas urbanas.
prazeres simples margoh
e indescritíveis !
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