' Sentimos a dor, mas não a ausência da dor; sentimos a inquietação, mas não a ausência da inquietação; o temor, mas não a segurança. Sentimos o desejo e o anelo, como sentimos a fome e a sede; mas apenas satisfeitos, tudo acaba, assim como o bocado que, uma vez engolido, deixa de existir para a nossa sensação.'
Arthur Schopenhauer
do livro As dores do mundo
[não me adivinhes
-lá, onde me doer, vou recordar-me
porém ainda digo o teu
nome com os dedos a serem rios
que latejam no coração adormecido]
7 comentários:
Maravilhoso! Adorei ;-)
Tem um Domingo de paz .
Beijinho
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Margoh querida, tudo lindo...citação de Arthur Schopenhauer...suas palavras...e finalizando com essa maravilhosa música de Chico Buarque....leve, leve...outros passarão, eu passo...
Beijos.
bom de entrar aqui.
ADOREI. Sentido e pura poesia... Muito bom... "lá, onde me doer, vou recordar-me porém ainda digo o teu nome com os dedos a serem rios que latejam no coração adormecido"...
o ser humano é o ser do sofrimento.
A dor prepondera e os livros que tratam da guerra tomama as prateleiras de uma bilioteca. Nenhum trata da paz.
Quando sentimos dor, esquecemos completamente que houve a felicidade um dia em nossas vidas. Mas quando estamos felizes e lembramos do sofrimento, ainda sentimos a sua lança aguda.
Só temos a memória do sofrimento. A felicidade é esquecida.
E se eu alcançasse a dor dos teus olhos...
Beijos, Margoh
E cada macaco no seu galho... ou trampolim...
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