domingo, 22 de junho de 2014

Agora, desvia um pouco o olhar


un-gif-dans-ta-gueule:
New York City Ballet



 ' Sentimos a dor, mas não a ausência da dor; sentimos a inquietação, mas não a ausência da inquietação; o temor, mas não a segurança. Sentimos o desejo e o anelo, como sentimos a fome e a sede; mas apenas satisfeitos, tudo acaba, assim como o bocado que, uma vez engolido, deixa de existir para a nossa sensação.'

    Arthur Schopenhauer
 do livro As dores do mundo









[não me adivinhes
 -lá, onde me doer, vou recordar-me
porém ainda digo o teu
nome com os dedos a serem rios
que latejam no coração adormecido]

7 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Maravilhoso! Adorei ;-)

Tem um Domingo de paz .
Beijinho

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Majoli disse...

Margoh querida, tudo lindo...citação de Arthur Schopenhauer...suas palavras...e finalizando com essa maravilhosa música de Chico Buarque....leve, leve...outros passarão, eu passo...
Beijos.

Leila-Silveira.blogspot.com disse...

bom de entrar aqui.

Daniel C.da Silva disse...

ADOREI. Sentido e pura poesia... Muito bom... "lá, onde me doer, vou recordar-me porém ainda digo o teu nome com os dedos a serem rios que latejam no coração adormecido"...


Benno disse...

o ser humano é o ser do sofrimento.
A dor prepondera e os livros que tratam da guerra tomama as prateleiras de uma bilioteca. Nenhum trata da paz.
Quando sentimos dor, esquecemos completamente que houve a felicidade um dia em nossas vidas. Mas quando estamos felizes e lembramos do sofrimento, ainda sentimos a sua lança aguda.
Só temos a memória do sofrimento. A felicidade é esquecida.

José Carlos Sant Anna disse...

E se eu alcançasse a dor dos teus olhos...
Beijos, Margoh

Arco-Íris de Frida disse...

E cada macaco no seu galho... ou trampolim...