sexta-feira, 17 de junho de 2016

afinal somos feitos de regressos





não dormia sem procurar o amor, sem beijar na testa a noite que acabava serena e exausta como ela.   e se te consome o frio, quando assola, seja meu o cobertor do teu aconchego. a salinidade imaginária dá um alento redobrado ao mel dos nossos sentidos.
no que é que eu acredito?  no mistério do amor, sendo maior que a morte e mais leve que o sono. amanhã alegro-me de novo. imagino o sol, jogo o espelho e recomeço a ir ao teu encontro...



2 comentários:

José Carlos Sant Anna disse...

{E o que mais guardas
nas tuas pequeninas mãos
e no teu sono de lua desfeita?}

Beijos,

Arco-Íris de Frida disse...

Fuja do amor...