terça-feira, 11 de abril de 2017

o que resta quando o sol acorda

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(..) em mim convergem todos os teus ais. todo desejo flutua na vertigem do infinito e te brinda com a oportunidade de que um dia nunca seja igual ao outro.  as alegrias se misturam, meu pranto termina em seu sorriso.  tudo tem fim e tudo tem começo.  meu coração está sempre no meio  tentando calcular qual seria a distância entre o céu e a terra.  em mim convergem todas as emoções. todas as idéias do mundo sem o constrangimento da limitação.    me concedo o delicado equilíbrio que te permite transitar pelo meu corpo, por todas as alternâncias sem preferir umas às outras.  contração e expansão, 
por que resistir ao inevitável?






5 comentários:

Andreia Morais disse...

Tentamos adiar, muitas vezes, o inevitável, por medo, por insegurança, por qualquer razão que nos pareça conveniente.

r: Sim, isso é verdade!

Marta Vinhais disse...


Resta tudo... O que se sonhou, o que se vive e o que se viverá...
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta

chica disse...

Nem sempre é melhor adiar o inevitável...encarar ... Linda e feliz Pásco0a pra ti! bjs, chica

Lucy Mara Mansanaris disse...

Boa noite Margot.
Teu poema é belíssimo e traz em si a essência de quem sabe onde estar e sentir.
Uma perfeição aos sensíveis!
Tuas visitas são sempre lindas, grata, de coração.
Abraço e uma feliz Páscoa.

Pedro Coimbra disse...

Em Macau teima em não acordar.
Está adormecido há demasiado tempo.