domingo, 13 de julho de 2014

Ah, os olhos. Isso ia ficar pra sempre....





O que vêem os olhos que já não nos olham aqui?
Como brilham? Como sabemos se ainda
sorriem por nos ver?
Lembro-me bem do brilho daqueles olhos miúdos…
escuros e  até de como sorriram, mesmo já tão doentes
 por, melhor que eu, sentirem a realidade quase no final.
Mas nem assim esconderam a esperança…

E eu quis acreditar que as forças chegariam...

Aprendi que a vida deixa de estar nas nossas mãos
quando a jogamos para lá dos nossos limites…
mas que nem assim deixa de nos pertencer.
Lembrarei sempre de ti 'Pai'
assim feliz nesta cidade que tanto amava .
Feliz aniversário atrasado na homenagem mas o
senhor bem sabe o quanto lhe abracei forte em minhas
memorias a 2 dias atrás.
Dê um beijo nesta bochecha rosada da mamãe e diga
que a amo.amo.amo.

0brigada por tudo "Pai"



sábado, 12 de julho de 2014

Com a impressão do devorado






“No princípio, eu guardava meu verbo amar debaixo de muita gramática. Se por prudência, também pelo medo de desbotá-lo ao deixá-lo vir à luz. Sempre vi a palavra penumbra como a claridade suficiente
 para proteger o amor.”

Bartolomeu Campos de Queirós,
 em “Vermelho amargo”.





[ bom é  quando  algo proporciona
a experiência de um coração aberto, 
permitindo que o amor se  derrame...]