então é algo mais ou menos assim: sempre que posso, finjo ser uma borboleta completando ciclos nascendo, vivendo e morrendo a cada dia. por mais que você se adentre, por mais perto que você chegue tudo se desdobra, tudo ramifica e quando dou por mim a dor passou e os apelos não servem para mais nada. é quando me dispo dos climas ruins e das minhas tempestades. sou quase feliz na minha paisagem. penso que se fizermos um talho profundo, a profundidade lhe escapa o que se abre são novas superfícies, frescas e vivas. não há dentro, não há centro, não há fundo. quanto mais se olha, mais os detalhes dão cria, mais a complexidade viceja. não existe perda, existe movimento...
[ah, que vontade de comer
maçã na cama para
maçã na cama para
sentir o gosto do pecado de Eva...]