(...) há ocasiões em que a realidade não é nada além do penar, e, para fugir desse penar, a mente precisa deixá-la para trás. então, prendo um fio aqui, estico um outro, costuro rombos com laços e quando dou por mim eis uma teia delicada no ar, estendida, teia que vibra ao menor toque, malha que o olho mal vê mas meu corpo sente, cordas finas e longas que às vezes vibram, às vezes não, imprevisível orquestra de cordas que nem sempre tem conserto.
outonos, invernos, alma desperta sintonizando estações...
(desejo boas notícias)