domingo, 13 de abril de 2014

um processo de espelho...





(..)mais uma vez é inegável enxergar com enfado a realidade em que a minha alma está inserida,  questionando as razões de ter chegado até aqui e agora quando na verdade pretendia outras coisas muito mais interessantes... a noite vai.o dia vem.dai você diz: tenho dormido muito mal. a pessoa responde: ah, eu não, eu deito e durmo na hora. o outro diz: vou para paris. a pessoa diz: ah, nunca fui para lá. penso eu que ouvir é principalmente uma atividade de troca de foco. projetar o foco na direção do outro e permitir que ele seja iluminado pelo nossa escuta. nosso ouvido deve ser como uma lâmpada, mas temos sido como eco para narciso, repetindo de forma solitária e deturpada falas que permanecem soltas num espaço sem luz. parece que muita gente não escuta mais é só 'eu,eu,eu'....




"É muito raro encontrar almas livres, mas logo se vê quando são."

Charles Bukowski


sexta-feira, 11 de abril de 2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

de quantos sóis se faz uma fogueira?








Por mais atenta que esteja é  impossível entender tudo que está em andamento na atualidade, processos diversos aglomeram-se [em mim]  e não é fácil administrar com sabedoria essa carga.  
Porém, a minha alma  começa sempre numa fronteira nítida, em preto e branco, entre o que somos e fingimos. 
Ali não podia existir o arco iris ou  se perderia a identidade que
 lhe serve de âncora. 
Porém  você é  um fim de tarde muito tênue e quase desfeito nem noite nem dia, crepúsculo, ondas de luz e cores perenes.  pouco mais.  

Enfim...
 creio sempre que os beijos são nos lábios, o amor é na boca. e...peço-te em surdina, vencido o medo

 'ensina-me a voar dentro de ti'