às vezes me distraio.
nunca sei se é distração, esquecimento, boa vontade
nisso sou salva,
a repetição indesejada
logo mostra
sua impossibilidade.
[me repito para não esquecer]
e ainda tem o sentido de percepção interior, que nos impressiona com uma vida subjetiva de dimensões insondáveis....
[nessa também temos capacidade de intervir]
com tanta coisa disponível, é de se admirar que me convenças de ser possível haver tédio...
não há caos não!
o que há são muitas músicas,
mais músicas do que somos capazes,
músicas que se entrelaçam e se sobrepõe, e
que ecoam e que voltam...
tento febril registrar em sinfonias inacabáveis aquilo que me toca mais fundo.
mas vou até o fim....[
aqui]