segunda-feira, 15 de setembro de 2014

suspiro profundo, maior do que o mundo

Foto: saudades do meu pai com sua velha máquina de escrever.
adorava aquele barulhinho vindo da sala e seu jeito concentrado.
era tudo.
lembro-me também do cheiro do corretor, que saia da ponta do pincel sempre pronto a atuar quando a letra era a errada. ali tal como na vida havia sempre uma solução à distancia de um sopro para tudo ser mais rápido. gostava do papel carbono  ele marcava  mais as sensações. o pensamento. o silêncio e o turbilhão da  mente... e o cartucho levou o que pôde apanhar ou deixou o que soube largar??
 gosto de máquinas de escrever. principalmente a tua pai que tenho comigo.





saudades do meu pai com sua velha máquina de escrever. adorava aquele barulhinho vindo da sala e seu jeito concentrado.  era tudo  .lembro-me também do cheiro do corretor, que saia da ponta do pincel sempre pronto a atuar quando a letra era a errada.  ali tal como na vida havia sempre uma solução à distancia de um sopro para tudo ser mais rápido.  gostava do papel carbono ele marcava mais as sensações.  o pensamento. o silêncio e o turbilhão da mente... e o cartucho levou o que pôde apanhar ou deixou o que soube largar??  gosto de máquinas de escrever. principalmente a tua pai que tenho comigo.





domingo, 14 de setembro de 2014

sábado, 13 de setembro de 2014

desamarrados do tempo, soltos, demorados ....




(..)venho notando que os estados de ânimo andam muito voláteis e não poderia ser diferente, já que coisas surpreendentes acontecem numa frequência nada habitual. porém, só os meus olhos conhecem os prazos tecidos na minha mente. nem tudo o que eu sonho irá se realizar, mas nem tudo irá cair por terra. sim, tenho passado por dias estranhos. dias longos. dias que se arrastam. dias que se entranham nos meus ossos como setas. agudas. noutros como num passe de mágica, os dias são refrescantes; surgem do nada para me mostrar que nem tudo é ruim. então, sorrio. fecho os olhos por segundos para ver a realidade. a minha, a nossa, tudo o que me rodeia. não ando distante, nem ausente, nem sequer presente. tenho vivido. fixo-me num calendário imaginário. preciso sempre  do sonho, dos gestos exatos da  nossa alegria...



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

tentarei o voo exato das aves idealizadas num tempo




era o entardecer
tudo estava silencioso,
a não ser por alguns
pássaros...








...não ha porque se temer a ausência
só fogem as coisas atrás das quais
não se pode correr