saudades do meu pai com sua velha máquina de escrever. adorava aquele barulhinho vindo da sala e seu jeito concentrado. era tudo .lembro-me também do cheiro do corretor, que saia da ponta do pincel sempre pronto a atuar quando a letra era a errada. ali tal como na vida havia sempre uma solução à distancia de um sopro para tudo ser mais rápido. gostava do papel carbono ele marcava mais as sensações. o pensamento. o silêncio e o turbilhão da mente... e o cartucho levou o que pôde apanhar ou deixou o que soube largar?? gosto de máquinas de escrever. principalmente a tua pai que tenho comigo.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
suspiro profundo, maior do que o mundo
saudades do meu pai com sua velha máquina de escrever. adorava aquele barulhinho vindo da sala e seu jeito concentrado. era tudo .lembro-me também do cheiro do corretor, que saia da ponta do pincel sempre pronto a atuar quando a letra era a errada. ali tal como na vida havia sempre uma solução à distancia de um sopro para tudo ser mais rápido. gostava do papel carbono ele marcava mais as sensações. o pensamento. o silêncio e o turbilhão da mente... e o cartucho levou o que pôde apanhar ou deixou o que soube largar?? gosto de máquinas de escrever. principalmente a tua pai que tenho comigo.
domingo, 14 de setembro de 2014
achei o lugar que nos leva embora da agonia ~~~~~~ninho de passarinho
e vamos ficar bem lindos.
desse lindo tão tranquilo
que a ninguém pode nenhum mal
desejar ou causar
sábado, 13 de setembro de 2014
desamarrados do tempo, soltos, demorados ....
(..)venho notando que os estados de ânimo andam muito voláteis e não poderia ser diferente, já que coisas surpreendentes acontecem numa frequência nada habitual. porém, só os meus olhos conhecem os prazos tecidos na minha mente. nem tudo o que eu sonho irá se realizar, mas nem tudo irá cair por terra. sim, tenho passado por dias estranhos. dias longos. dias que se arrastam. dias que se entranham nos meus ossos como setas. agudas. noutros como num passe de mágica, os dias são refrescantes; surgem do nada para me mostrar que nem tudo é ruim. então, sorrio. fecho os olhos por segundos para ver a realidade. a minha, a nossa, tudo o que me rodeia. não ando distante, nem ausente, nem sequer presente. tenho vivido. fixo-me num calendário imaginário. preciso sempre do sonho, dos gestos exatos da nossa alegria...
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
tentarei o voo exato das aves idealizadas num tempo
era o entardecer
tudo estava silencioso,
a não ser por alguns
pássaros...
...não ha porque se temer a ausência
só fogem as coisas atrás das quais
não se pode correr
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