terça-feira, 11 de novembro de 2014

acontece que sou só uma esfinge sem segredo





acredito que qualquer pessoa está capacitada para manifestar sabedoria num momento inspirado. há pessoas que acreditam que o amor não tem saída, que por mais encantador que seja, um dia termina. há lógica neste pensamento, afinal, relações acabam  todos os dias. mas, em caso de amor, não sou partidária da descrença nem do niilismo. se meditarmos muito sobre o “vazio do amor” não nos apaixonamos, nos desiludimos por antecipação.  por isso, sempre busco a luz por trás do que aparentemente for uma situação adversa. a luz é minha competência de superá-la.  se eu aceito uma onda etílica pra exercitar meus sentidos?
_ Só se for com você! 




*(ins)pirado   aqui

domingo, 9 de novembro de 2014

sábado, 8 de novembro de 2014

é preciso recomeçar a viagem. sempre.




então,  é mais ou menos isso: demonstrar vulnerabilidade não seria o caso, pois minha natureza não conseguiria fazer isso espontaneamente, ficaria artificial demais . um dia compreendi que a emoção, na medida em que a sentia, era coisa minha, íntima, perene, que se reciclava em “apaixonamentos” sucessivos – não em velocidade, mas em intensidade parecida ao dos primeiros tempos, entende? aí, um analista, amigo meu, me ajudou a construir uma frase que se tornou meu guia: "O amor é qualidade minha!!" ou seja, as pessoas passam, mas a magia de sentir pertence ao meu coração. pois ele, o  coração não precisa estar em conflito com a lógica cerebral.
e tenho vivido!



sexta-feira, 7 de novembro de 2014

mas não sabia mais o que dizer...




desnudou-se num novo jogo em que não era  mais ela (nome e corpo carregado de promessas) mas outro. percebeu que queria que ele a conhecesse melhor. ela queria que ele a entendesse, porque tinha a estranha sensação de que  era o tipo de homem pelo o qual ela poderia se apaixonar, mesmo que não quisesse.  equivocou-se. não houve  entrega, nem desejo de ser tantos [e tão poucos] , numa sucessão infinda de seres múltiplos e únicos,  ausente de destino, como rio que se desloca imóvel, esquecido do que traz ou trouxe.   mas de que adianta saber-se ar se o outro quer fogo? mergulhou, transbordou para o teu fogo e deixou-se ser parte daquilo que o nutriu. os dias seguem. e quando surgirem flores, colhe, colhe o que ainda resta... 








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´mas nunca se sabe 
no instante presente 
se a realidade é sonho
 ou se o sonho é realidade...´

Milan Kundera in:
A vida está em outro lugar