o dia nasce sem fazer muito caso. estampado de corrupção um País a deriva. escrevo comprido, como náufraga , com palavras que dão voltas enquanto roda pela ilha, e de tantas linhas em círculos as garrafas voltam quase todas abandonadas. escapar a nado de tudo isso requer ritmo, metade das palavras olhando pro fundo, metade sem fôlego de olho no sol. diante do circo todo, estendi uma linha tensa entre aqui e não sei onde, e equilibro linhas breves na palma das mãos estendidas. o caminho para o centro é deslize, é tropeço, é não se dar conta de como se chega lá e pelo cheiro ainda se descobrirá outros lobos nessas peles de cordeiro....
segunda-feira, 18 de abril de 2016
sábado, 16 de abril de 2016
♫ Baby, baby, eu sei que é assim . . . ♪♫
quinta-feira, 14 de abril de 2016
a música que ouves não toca mais em parte alguma...
o silêncio, o silêncio fechado, recolhido e morno. eu procuro-me, a mim e em mim. somente um resquício, um sopro, um suor de eternidade, de eternidade que não é de tempo, de eternidade que é só altura e envolve. acredito que a coragem vem do medo. só me encontrarei, se tiver a coragem de continuar a me procurar, todos os dias... o banho em que me banhas de silêncio recolhido e morno, deixa-me cobrir e flutuar...
ouvindo bob dylan
"Full Moon And Empty Arms'
terça-feira, 12 de abril de 2016
quando a manhã ainda é cedo
largos são os horizontes, distantes são os caminhos, fortes as emoções, intensas são as lembranças, raros são os momentos, tristes as despedidas, marcante é a saudade, de quem amamos .... na vida não há neutralidade.
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