quinta-feira, 10 de abril de 2014

de quantos sóis se faz uma fogueira?








Por mais atenta que esteja é  impossível entender tudo que está em andamento na atualidade, processos diversos aglomeram-se [em mim]  e não é fácil administrar com sabedoria essa carga.  
Porém, a minha alma  começa sempre numa fronteira nítida, em preto e branco, entre o que somos e fingimos. 
Ali não podia existir o arco iris ou  se perderia a identidade que
 lhe serve de âncora. 
Porém  você é  um fim de tarde muito tênue e quase desfeito nem noite nem dia, crepúsculo, ondas de luz e cores perenes.  pouco mais.  

Enfim...
 creio sempre que os beijos são nos lábios, o amor é na boca. e...peço-te em surdina, vencido o medo

 'ensina-me a voar dentro de ti'



7 comentários:

chica disse...

Lindo e esse voo dentro, só o amor pode permitir..Adorei! bjs chica

Lua Singular disse...

O amiga,
Você escreve magnificamente muito bem.
Mergulhar dentro de nós é fácil, mas daí mergulhar dentro de outra pessoa temos que ter um forte pensamento positivo. Mas conseguimos.
Lindo!
Beijos
Lua Singular

Arco-Íris de Frida disse...

É preciso ter cautela ao voarmos dentro de alguem, essa pessoa pode nos aprisionar e entao estaremos para sempre presos a esse amor...

Cidália Ferreira disse...

Olá Margoh

Poema maravilhoso!


Beijinho e uma noite feliz

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

José Carlos Sant Anna disse...

[Perder-me nesse voo
nesse corpo alvo, calmo
numa semi-obscuridade
em espaço límpido e constelado...
Ai, que saudade, que vontade...]
Beijos, Margoh!

vida entre margens disse...

É preciso mergulhar dentro do outro, para que haja fusão no amor...:)
Um poema lindíssimo, onde se voa nas asas da poesia.

Beijinho imenso!

lis disse...

Em tardinhas assim o desejo é voar pra perto de quem sabe senti-las e descreve-las,
beijinhos ᄊム尺goん