quarta-feira, 27 de agosto de 2014

meu fraco é café forte



Costumam dizer que sou calma demais
(não sei se sou).
Falam que sou risonha
(é que o sorriso encurta
o caminho para chegar
até alguém)

Que sou aérea, lerda (do tipo que o ônibus é assaltado e nem percebo,
que quase é atropelada na Paulista e nem fica nervosa. essas
coisas.rs)

Dizem que falo baixo demais
(só não falei que isso é apenas um
detalhe… ;),
tem pessoas que eu quero que cheguem mais perto).

Dizem que acredito em todo mundo
(nem sempre,
é que sempre espero o
momento certo)

Até me falaram que sou do tipo perfeitinha
( deixa estar… acho que
ainda não viram meu guarda-roupa!! rs)



Tento encarar mais alegremente  minhas amarguras e adoçar as renuncias que vez por outra preciso fazer.Se desejo seguir, preciso confiar que os passos que me guiam,estão me levando para onde quero estar. É  necessário  aceitar o que pode ser perdido, não cabe o meu apego.A visão dos detalhes dependeapenas da minha disposição  para enxerga-los.  Apenas a mim cada ler meu roteiro e alterar meus traços com régua e letra!

Começo a suspeitar que nos
 corredores da alma tem mais
colheita que eu supunha  =)


*andei passeando pelo orkut
antes que feche de vez!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

e se estende até à ponta dos dedos....


quando o acostamento se desfaz em grãos de areia, resta o sonho na calma da outra margem e assim vem  uma palavra por dia e ela esperava por aquela palavra. era uma forma de esperança.  executava, com paciência todos os seus afazeres. não tentava adiantar as horas, nem queimar etapas. ela sabia que tinha de ser assim. a espera era a ponte que tinha de atravessar todos os dias para chegar aquele momento. uma palavra por dia. a dela era o nome dele a estalar entre a língua e o céu da boca. o nome dele. como uma prece. um sussurro. uma palavra por dia. todos os dias. sempre. esquecia da vida com aquela mão a pintar poemas de amor em cada tela derramada da sua pele.



'volte sem ter que viajar
veja tudo sem ter que olhar
faça tudo sem ter que fazer'
aqui



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

0 caminho das ternuras






para trás as placas sumiram

[nada fica sempre igual
e nada existe realmente]

te procuro
nas coisas boas

nos pedaços coloridos
de conversas e risos

os versos leves
retornam
e dão folego

[enfim]






aqui.....this love

domingo, 24 de agosto de 2014

E fica ali, mastigando alegrias....





...enquanto teus sussurros
  não calam o meu desejo
     meu corpo em espera  recita
           úmidos segredos